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Como fui parar numa montanha russa com Obama

De emoções, que fique claro.

O grande momento.

O primeiro presidente negro dos Estados Unidos.
O primeiro presidente americano a pisar em solo cubano após 88 anos.
O presidente que defendeu o casamento homoafetivo (com influência de suas filhas). E que deu acesso a cuidados básicos de saúde para 20 milhões de pessoas através do Affordable Care Act (o Obamacare). E que firmou acordo de desarmamento nuclear com o Irã e recebeu o prêmio Nobel da Paz em 2009 em função de seu papel diplomático.

Barack fucking Obama. Um homem de muitos predicados.
Mas o que EU tenho a ver com ele?

Uma das conferências do YLAI dentro do Departamento de Estado dos EUA em Washington.

Duas semanas antes do fatídico momento que o encontrei, recebi um singelo e-mail:

Daí pra frente foram várias trocas de emails e telefonemas que culminaram na minha mensagem final: “Mas…a conversa vai ser com o ele mesmo? Com o Barack Obama?

A resposta não poderia ser melhor: “Sim, com o próprio.

Mas minha ficha só foi cair no dia anterior enquanto eu assistia “Barry” no Netflix, um filme sobre o início de sua fase adulta. Não foi fácil dormir.

Obama xovem.

Acordei com meu anfitrião e amigo me sacudindo e perguntando: “quem vai conhecer o cara???” Já acordei relaxadão. Só que não.

Logo as minhas top 2 prioridades…
Mas como autógrafo eu já tinha (foto abaixo), tava tudo certo.

Diploma após completar o Programa Young Leaders of Americas Initiative em 2016.

De lá fomos encaminhados para a sala onde seria a reunião. Recebemos mais algumas últimas instruções e fomos apresentados à mesa onde sentaríamos. Cada um já tinha a sua plaquinha. Observei onde estava a com o meu nome. Fui lendo uma a uma e parei, 3 plaquinhas para minha esquerda e dei aquela leve gelada na alma:

Assento presidencial, porque né…

Era chegada a hora.

Poucos segundos depois ouvimos uma certa movimentação vinda do elevador e viramos.

Vi ali que era de carne e osso. E é claro que, como todos os seres humanos, teve seus erros e tem seus defeitos. Porém, quando você tem alguém que te inspira, o que te prende é o que essa pessoa tem de melhor. E o melhor dessa pessoa é o melhor que pude ver nos meus breves 28 anos.

Inebriado pelo momento, vi Barack Obama entrar na sala em que estávamos o aguardando. Portava um sorriso simples e disse logo um caloroso “Olá pessoal!”. Mas foi naquele aperto de mão que esse momento ficou eternizado na minha vida.

Após cumprimentar a todos, percebendo que estávamos rígidos em nossa postura, ele riu e disse algo próximo de “vocês não vão ficar nervosos, não é?” (como poderíamos, Sr. Obama?).

E iniciamos a rodada de conversa.

Na abertura, ele disse que uma das coisas que mais gostava de fazer quando
presidente era encontrar com jovens. Sempre quis entender quais eram seus
interesses porque acredita que a maior parte dos problemas que temos serão
resolvidos por nós. E disse uma frase que me marcou pra sempre:

“Eu estou pedindo que acreditem. Não na minha habilidade de gerar mudanças, mas nas sua”.

YES, WE CAN, Barry!

Após sua apresentação inicial, abriu o microfone para que cada um dos 11 falasse um pouco sobre: “quem é você, o que sua organização faz e como a Obama Foundation pode te ajudar” — justamente para que possam desenhar seu próprio programa de desenvolvimento e capacitações de jovens líderes a partir de nossas respostas.

Durante a nossa conversa com Obama.

Para concluir, destaquei que a melhor forma da Obama Foundation ajudar é com: credibilidade, chancelando o Projeto RUAS como uma organização confiável para que pessoas e organizações apoiem sua missão. Contatos quentes, ou seja, as pessoas já sensibilizadas por nossa causa e que possam contribuir com a sustentabilidade financeira da organização. Capacitações que permitam a melhoria contínua e profissionalização da ONG.

Por fim, quando todos havíamos falado, ele fez um fechamento resumindo os principais tópicos abordados. Também colocou um ponto bastante impactante reforçado sempre por sua Fundação:

“A mudança que buscamos vai além de qualquer político, partido ou presidente.
A mudança real, a mudança grande, leva muitos anos e requer que cada geração acredite que sua participação conta, e que abracem as obrigações e oportunidades que apareçam com o papel mais importante da democracia: o do cidadão”.

O papo total durou aproximadamente 1 hora e 10 minutos. Depois dessa montanha russa, descemos o elevador e alguns jornais já nos esperavam.
Nas minhas contas foi um total de 6 veículos de mídia que nos entrevistaram. Contei: Folha de São Paulo, Jornal O Globo, Globo News, El País, Época além de suas derivações. Isso me impressionou bastante, conforme vou falar a seguir.

Se eu tirei aprendizados conversando com Barack Obama? Vamos lá, em ordem cronológica:

Como eu disse, ao entrar na sala, Obama quebrou todo o protocolo e nos alviou de nossa tensão do encontro. Pronto, ali a minha primeira lição tinha sido dada. Liderar não é temer. Liderar é amar, servir. É preciso que seus liderados ou quem quer que esteja lidando contigo se sintam confortáveis. Confortável não para falar qualquer abobrinha. Confortável para dar o melhor de si. E lhes garanto, meus pares deram um show quando falaram de suas respectivas organizações. Eu certamente me senti a vontade para dar o meu melhor e apresentar o RUAS em sua plenitude.

Antes da reunião não tínhamos muito claro como seria a nossa conversa com ele. O que o homem que conversa com Raul Castros, Trumps, Mandelas e Papas poderia querer conversar com “jovens líderes”? Passar o que puder de sua experiência para nós, certo? E Mr. Obama nos surpreende novamente. De 1h10 de reunião, se ele falou por mais de 15 minutos foi muito. O intuito dele era simples: ouvir e aprender. Como disse, Obama e sua equipe tinham o objetivo de ouvir de nós: (1) Quem somos, (2) O que nossas organizações fazem, (3) Que tipo de problema enfrentamos. Qual o aprendizado disso? Líderes ouvem mais do que falam! E enquanto ouvem, com genuíno interesse pelo interlocutor, têm a oportunidade de aprender, também. A maior confirmação de que ele realmente estava nos ouvindo é que, depois de que todos (sem exceção) falaram, ele resumiu os pontos maestralmente.

Brincadeiras à parte, me sinto honradíssimo de representar não só o RUAS, mas principalmente as pessoas que ele se propõe a ajudar. Uma causa tão complexa quanto a própria realidade humana.

Trazer bem estar e cidadania à população em situação de rua é trazer o mesmo à nossa sociedade. Em nosso acordo enquanto sociedade, temos deveres e direitos enquanto cidadãos. Deveres de votar, zelar por nosso espaço comum e cumprir as leis que acordamos em seguir. Direito de ir e vir, ter acesso à saúde, moradia, alimentação e educação de qualidade.

Acervo do Projeto RUAS em que pessoa em situação de rua recebe sua Certidão de Nascimento ao lado de sua companheira. Foto: Ilan Vale

Vemos hoje um mundo num processo de transição onde nós temos a oportunidade de escrever as futuras regras sociais. Nós podemos escolher e desenhar um modelo novo e melhor de sociedade. E todos nós podemos fazer parte disso. Começa dentro de nós.

Você concorda? MÃOS À MASSA!

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